y sem soma
2009-06-07 13:57:11 UTC
O receio de que a Coréia continue investindo em armas nucleares não seria na verdade o medo de que o Japão investisse nestes armamentos. Afinal, foram os japoneses que tiveram uma derrota humilhante na Segunda Guerra. Foi lá que os EUA lançaram duas bombas atômicas.
Como disse o Professor Howard Stein, editor do Journal of Psychoanalytic Antropology:
“Precisamos dos “vilões”, pessoas que encarnam tudo aquilo que nos queremos livrar: nossa ganância, nossa raiva, nossa avareza. Odiamos as pessoas que encarnam aquilo que mais invejamos”
Acreditava, Stein, que o próximo “império do mal” seria o Japão.
Uma pesquisa do instituto Gallup, conduzida pelo Conselho de Relações Exteriores de Chicago em 1990, constatou que 60% dos pesquisados consideravam o poder econômico japonês a “ameaça crucial”.
Um relatório financiado pela CIA vazou em junho de 1991, descrevia os japoneses em termos que mais lembram a descrição de um anti-semita para com os judeus:
“Criaturas de uma cultura intemporal, amoral, manipuladora e controladora” que tinham “uma visão nacional comum de dominação econômica mundial.”.
No aniversário de Pearl Harbor uma empresa comemorou colocando anúncios de uma “camiseta da vingança” no jornal USA Today, criada nas cores vermelho, azul e branco, com a imagem de uma nuvem em forma de cogumelo e os dizeres: “Feita na América e testada no Japão”. O dono da empresa disse que só fez isso para “colocar no papel o que está atrás de todas as portas da América”.